Criação da Paróquia São Geraldo
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Como consta em decreto, dia 11 de abril de 1993 foi criada a Paróquia São Geraldo, porém, até chegarmos a essa data, percorremos por um longo caminho. A comunidade começou sua caminhada rumo a edificação dessa Paróquia, por volta da década de 1960, quando se desmembrou da Paróquia São Mateus e passou a pertencer a Paróquia de N. Sra. Das Graças localizada no bairro Cachoeirinha, que logo viria a ser renomeado, como bairro Santa Luzia. Em 1963, quando ainda não existia a Igreja, uma comissão de leigos foi até o Seminário de Nossa Senhora do Sagrado Coração, solicitar uma assistência religiosa, e conseguiram. A partir desse período os Missionários do Sagrado coração passaram a celebrar uma missa por domingo, na Capela dedicada a São Geraldo, que foi construída pela população (Cruzeiro).
Durante o início dessa caminhada, Pe. Tiago Prins foi extremamente importante, pois ele apoiava e conduzia a comunidade. Ele chegou da Holanda para ser professor no seminário, e em 1964 assumiu a comunidade de Teixeiras. Ele viu a necessidade que a comunidade tinha, de construir uma igreja, e ficava em dúvida sobre onde construir a Igreja definitiva, pois o local onde se encontrava a Capela parecia inadequado por ser muito alto e de difícil acesso. Após algumas tentativas sem sucesso no diálogo com a prefeitura, ele conseguiu a doação de um terreno de mais ou menos 900m², feita pela família do Dr. Getúlio Alves de Andrade. Em novembro de 1968 foi passada a Escritura. Em julho de 1969, começou a luta para terraplanagem do terreno. Uma tentativa após a outra com a Prefeitura e com várias companhias fracassou, até que, por uma feliz coincidência, Padre Tiago conheceu o Dr. Luiz Gonzaga Carvalho, diretor do DNER, em Juiz de Fora. Este se interessou e colocou as possantes máquinas e caminhões do Departamento à disposição da Igreja. No dia 19 de outubro de 1969, Cônego Maurício Saraiva, representando o sr. Arcebispo, benzeu a pedra fundamental e em seguida celebrou uma missa campal, junto com o Pe. Geraldo, Pe. Tiago e Pe. Pedro, e mesmo sendo em um dia chuvoso, muitos fiéis participaram da celebração.
Pe. Tiago conseguiu graças a sua amizade no exterior, alguns recursos extras. E o Dr. Jorge Itaico elaborou, gratuitamente, os cálculos e a planta da igreja. Em abril de 1970 a betoneira, cedida pelo Seminário N. Sra. do Sagrado Coração, começou a virar o primeiro concreto para as bases da Igreja. Nos dias 6 e 7 de novembro de 1971, num enorme mutirão de 60 a 100 voluntários, foi fundido a laje e no Natal de 1971, foi celebrada a Missa do Galo na nova Igreja.
Com essas contribuições e com a ajuda da população, em 1972 mesmo sem alguns acabamentos e faltando ainda algumas dependências da igreja, Dom Geraldo benzeu e inaugurou a igreja. E assim se tornou realidade a Igreja de São Geraldo.
Registros da construção da Paróquia São Geraldo

Abril de 1970, chegada da betoneira, cedida pelo Seminário N. Sra. do Sagrado Coração.

6 e 7 de novembro de 1971, um enorme mutirão de 60 a 100 voluntários.

6 e 7 de novembro de 1971, um enorme mutirão de 60 a 100 voluntários.

6 e 7 de novembro de 1971, um enorme mutirão de 60 a 100 voluntários.

Construção do salão da igreja por volta de 1973.

Igreja Matriz com a construção do salão finalizada, mas faltando alguns acabamentos.
Após a comunidade se desvincular da Paróquia Santa Luzia, foi feito o decreto de criação da Paróquia São Geraldo dia 11 de abril de 1993. E em 31 de maio de 1993, foi nomeado o primeiro pároco da Paróquia, o Mons. Osvaldo Lage.
Seis bairros compunham o território da paróquia São Geraldo, que eram eles: Teixeiras, Jardim Laranjeiras, Aeroporto, Nova Califórnia, Marilândia e Novo Horizonte. Logo, na comunidade já haviam muitos fiéis, e eles permaneceram ainda mais fervorosos e participativos após a elevação a paróquia. Desde então vários movimentos e pastorais alimentaram de fé e esperança a Paróquia São Geraldo. Em 14 de junho de 1981 foi fundada a Irmandade do Santíssimo Sacramento composta por mais ou menos 25 homens de conduta cristã irrepreensível. Também foi criada uma Pastoral de enfermos (depois o nome mudou para pastoral da saúde), onde os agentes da pastoral faziam visitas aos doentes e organizavam uma missa por ano, dedicada a eles. Na comunidade já havia uma ótima organização em relação a liturgia, catequese para primeira comunhão e Crisma, campanha do dízimo e campanha da fraternidade, pastoral do batismo, grupos de oração, círculos bíblicos e o Apostolado. E o fato de a comunidade já ter essa independência, contribuiu para que o sonho de elevação a paróquia se tornasse realidade.

Celebração de elevação a Paróquia (1993), com a presença de Dom Clóvis.

Celebração de elevação a Paróquia (1993), com a presença de Dom Clóvis.

Celebração de elevação a Paróquia (1993), com a presença de Dom Clóvis.

31 de maio de 1993, dia da nomeação do primeiro pároco da Paróquia, o Mons. Osvaldo Lage.
Em 1997 foram fundadas as duas igrejas que pertencem ao território da paróquia São Geraldo, a Igreja São Domingos, no bairro Teixeiras, e a Igreja Nossa Senhora Rosa Mística, no bairro Marilândia. Desde então, as duas comunidades fazem parte da Paróquia São Geraldo.

Construção da Igreja São Domingos, por volta de 1997.

Construção da Igreja São Domingos, em 1997.

Construção da Igreja São Domingos, em 1997.

Construção da Igreja São Domingos, em 1997.

Construção da Igreja São Domingos, em 1997.

Construção da Igreja N. Sra. Rosa Mística, em 1998.

Construção da Igreja N. Sra. Rosa Mística, em 1998.

Construção da Igreja N. Sra. Rosa Mística, em 1998.

Construção da Igreja N. Sra. Rosa Mística, em 1998.

Construção da Igreja N. Sra. Rosa Mística, em 1998.

Construção da Igreja N. Sra. Rosa Mística, em 1998.
No dia 16 de outubro de 2003, foi realizada uma celebração em comemoração aos 10 anos da Paróquia São Geraldo. Participaram da celebração o Mons. Osvaldo Lage, o Pe. Cássio Barbosa, o Pe. José Maurício de Paula, o Mons. Miguel Falabella e o Reverendíssimo Pe. Macedo, da congregação do Santíssimo Redentor, a qual pertenceu São Geraldo Majella.

Celebração em comemoração aos 10 anos de criação da Paróquia São Geraldo 16/10/2003.

Celebração em comemoração aos 10 anos de criação da Paróquia São Geraldo.
16/10/2003
Atualmente a Paróquia São Geraldo tem 30 anos e é composta pela Igreja Matriz São Geraldo, a Comunidade de São Domingos e a Comunidade de N. Sra. Rosa Mística.

Igreja Matriz São Geraldo

Igreja São Domingos

Igreja N. Sra. Rosa Mística
Párocos e vigários que fizeram e fazem parte da história da Paróquia São Geraldo:
De 1993 até 1999: Mons. Osvaldo Lage como pároco e Pe. João Batista Adário como vigário paroquial.


Mons. Osvaldo Lage, celebrando na Paróquia São Geraldo.

Pe. João Batista Adário
Fonte: https://arquidiocesejuizdefora.org.br/nota-de-falecimento-padre-joao-baptista-adario/
De agosto de 1999 até janeiro de 2000: Pe. Cássio Barbosa de Castro como pároco e Pe. João Batista Adário como vigário paroquial.

Pe. Cássio Barbosa de Castro, celebrando na Paróquia São Geraldo.

Pe. João Batista Adário
Fonte: https://arquidiocesejuizdefora.org.br/nota-de-falecimento-padre-joao-baptista-adario/
De fevereiro de 2000 até maio de 2002: Pe. José Maurício de Paula como pároco e Pe. João Ramalho Filho como vigário paroquial.

Pe. José Maurício de Paula, celebrando na comunidade N. Sra. Rosa Mística.

De 2002 até 2009: Mons. Miguel Falabella de Castro como pároco e Pe. João Batista Adário como vigário paroquial.

Mons. Miguel Falabella de Castro, na sacristia da Paróquia São Geraldo.

Pe. João Batista Adário
Fonte: https://arquidiocesejuizdefora.org.br/nota-de-falecimento-padre-joao-baptista-adario/
De 2009 até 2011: Pe. Márcio Vieira Martins assumiu como administrador paroquial e Mons. Miguel Falabella de Castro como vigário paroquial.


Pe. Márcio Vieira Martins, celebrando na Paróquia São Geraldo.

Mons. Miguel Falabella de Castro, celebrando na Paróquia São Geraldo.
De 2011 até 2016: Pe. Márcio Vieira Martins como pároco e Mons. Miguel Falabella de
Castro como vigário paroquial.

Mons. Miguel Falabella de Castro e Pe. Márcio Vieira Martins, celebrando na Paróquia São Geraldo.

Mons. Miguel Falabella de Castro e Pe. Márcio Vieira Martins, celebrando na Paróquia São Geraldo.
De 2017 até 2018: Pe. David José Reis assumiu como pároco e Mons. Miguel Falabella de Castro como vigário paroquial.

Posse do Pe. David José Reis como Pároco, dia 5 de fevereiro de 2017.

Mons. Miguel Falabella de Castro, celebrando na Paróquia São Geraldo.
De 2018 até 2019: Pe. Alessandro de Melo como pároco e Pe. David José Reis como vigário paroquial.


Pe. Alessandro de Melo, celebrando na comunidade de N. Sra. Rosa Mística e na Igreja Matriz São Geraldo.

Pe. David José Reis, celebrando na comunidade de São Domingos.
De 2019 em diante: Pe. Tarcísio Marcelino Ferreira Monay como pároco e Pe. David José Reis como vigário paroquial.


Posse do Pe. Tarcísio Marcelino Ferreira Monay como pároco, dia 17 de fevereiro de 2019.

Pe. David José Reis, celebrando na comunidade de São Domingos.

Pe. David José Reis (vigário), celebrando na Paróquia São Geraldo, juntamente com o Pe. Tarcísio Marcelino Ferreira Monay (pároco).

Pe. David José Reis (vigário) e Pe. Tarcísio Marcelino Ferreira Monay (pároco), comemorando os 45 anos de vida sacerdotal do Pe. David, em 2023.
Registros antigos que mostram a participação dos paroquianos

Celebração na Paróquia São Geraldo por volta dos anos 2000.

Coroação na Igreja N. Sra. Rosa Mística por volta dos anos 2000.

Grupo Jovem Teixeiras em julho de 2002.

Grupo Jovem Teixeiras em julho de 2004.

Celebração com jovens da Crisma em 2012.

Celebração com jovens da Crisma em 2012.

Preparação para celebração da sexta-feira da paixão no ano de 2012.

Solenidade no dia 19 de outubro de 2014.

Encenação na missa de Natal, no ano de 2014.
Registros mais recentes que mostram a participação dos paroquianos.
Durante os anos de 2020, 2021 e 2022 enfrentamos a pandemia do covid19. No princípio as igrejas permaneceram fechadas, e foram feitas transmissões ao vivo das celebrações, mas sem a presença dos fiéis. Depois de um tempo, a presença dos fiéis nas celebrações foi liberada, mas, com algumas restrições, como uso de máscara, uso do álcool em gel e distanciamento social.

No período em que a igreja ficou fechada sem a presença dos fiéis, colocamos os sobrenomes das famílias nos bancos da igreja, na intenção de representar cada paroquiano.

Celebração sendo transmitida ao vivo nas redes sociais, em Rosa Mística em 2021.

Missa na Igreja Matriz São Geraldo durante a pandemia, em 2021.

Durante a pandemia, a Celebração da Instituição da Eucaristia e do lava pés foi readaptada, e na quinta-feira Santa na comunidade de São Domingos, o padre lavou as mãos de doze fieis.

Primeira Eucaristia em 2021, na Igreja N. Sra. Rosa Mística.

Primeira Eucaristia em 2021, na Igreja São Domingos.

Primeira Eucaristia em 2021, na Igreja Matriz São Geraldo.

Crisma na Igreja Matriz São Geraldo em 2022, com a presença de Dom Gil.

Crisma na Igreja Matriz São Geraldo em 2022, com a presença de Dom Gil.

Festa de São Domingos em 2022.

Festa de São Geraldo, em 2022.

Festa de N. Sra. Rosa Mística, em 2022.

Terço luminoso em São Domingos, em 2022.

Batismo na Igreja N. Sra Rosa Mística, em 2023.

Batismo na Igreja Matriz São Geraldo, em 2023.

Batismo na Igreja São Domingos, em 2023.

Investidura de ministros na Igreja Matriz São Geraldo, em 2023.

Investidura de ministros na Igreja Matriz São Geraldo, em 2023.

Benção para casal durante a celebração na Igreja Matriz São Geraldo.

Benção para casal em comemoração de bodas de prata, na Igreja Matriz São Geraldo em 2023.

Novena de Natal feita com os jovens da Crisma no salão da paróquia, em 2023.

Confraternização após reunião do CPP em dezembro de 2023.

Turma da Crisma de 2023.

Apresentação de coroinhas durante a celebração em São Geraldo, em 2023.

Crianças brincando no pátio da Igreja Matriz São Geraldo, em 2023.

Crianças com as babás no pátio da Igreja Matriz São Geraldo, em 2023.
Bula de criação da Diocese de Juiz de Fora

ANÚNCIO DO NATAL
Transcorridos muitos séculos desde a criação do mundo
quando no princípio Deus criou o céu e a terra
e formou o homem à sua imagem;
depois de muitos séculos desde que, após o dilúvio
o Altíssimo pusera entre as nuvens o arco
sinal de aliança e de paz;
vinte e um séculos depois que Abraão, nosso pai na fé,
migrou da terra de Ur dos Caldeus;
treze séculos depois da saída
do povo de Israel do Egito, conduzido por Moisés;
cerca de mil anos depois a unção real de Davi;
na sexagésima quinta semana segundo a profecia de Daniel;
durante a Olimpíada centésima nonagésima quarta;
no ano setecentos e cinquenta e dois da fundação de Roma;
no quadragésimo segundo ano do império de Cesar Otaviano Augusto,
quando a paz reinava em toda a terra,
JESUS CRISTO, DEUS ETERNO E FILHO DO ETERNO PAI,
querendo santificar o mundo com o seu piíssimo advento,
concebido pelo Espírito Santo,
decorridos novos meses após a sua concepção,
nasceu em Belém de Judá,
da Virgem Maria, feito homem:
Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne.
ANÚNCIO DA PÁSCOA E DAS FESTAS MÓVEIS DE 2024
Irmãos caríssimos,
A glória do Senhor manifestou-se,
E sempre há de manifestar-se no meio de nós
até a sua vinda no fim dos tempos.
Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo,
Recordamos e vivemos os mistérios da salvação.
O centro de todo o ano litúrgico
é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado,
que culminará no Domingo de Páscoa, este ano a 31 de março.
Em cada Domingo, Páscoa semanal,
A santa Igreja torna presente este grande acontecimento,
no qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte.
Da Páscoa do Senhor,
Procedem todas as celebrações do Ano Litúrgico:
as Cinzas, início da Quaresma, a 14 de fevereiro;
a Ascensão do Senhor, a 12 de maio;
Pentecostes, a 19 de maio;
Corpo e Sangue de Cristo, a 30 de maio.
O primeiro Domingo do Advento ocorrerá no dia 01 de dezembro.
Também nas festas da Santa Mãe de Deus,
dos Apóstolos, dos santos
e na Comemoração dos Fiéis Defuntos,
a Igreja peregrina sobre a terra
proclama a Páscoa do Senhor.
A Cristo, que era, que é e que há de vir,
Senhor do tempo e da história,
Louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém.
Arquidiocese de Juiz de Fora
Dados Históricos
A Diocese de Juiz de Fora foi idealizada por Dom Silvério Gomes Pimenta, primeiro Arcebispo de Mariana (MG), e concretizada pelo seu sucessor, Dom Helvécio Gomes de Oliveira. Nossa Igreja Particular foi criada com a Bula Pontifícia “Ad Sacrosancti Apostolatus Officium”, do Papa Pio XI, em 1º de fevereiro de 1924, tendo Dom Justino José de Santana como primeiro Bispo.
Dom Justino governou a Diocese durante 33 anos, mais precisamente até sua morte, em 9 de junho de 1958. Seus restos mortais estão na Capela da Ressurreição da Catedral Metropolitana. Dom Justino teve Dom Othon Motta como seu bispo auxiliar de 1953 a 1956.
Dom Geraldo Maria de Morais Penido, nomeado bispo coadjutor em 30 de novembro de 1957, sucedeu imediatamente Dom Justino. Mais tarde, com a elevação da Igreja de Juiz de Fora para a condição de Arquidiocese, através da Bula Pontifícia “Qui Tanquam Petrus” do Papa João XXIII, em 14 de abril de 1962, Dom Geraldo tornou‐se o primeiro Arcebispo. Ele se afastou somente em 1º de dezembro de 1977, quando foi transferido para a Arquidiocese de Aparecida (SP), onde ficou até a data do seu falecimento, em 15 de novembro de 2002. Seus restos mortais se encontram no Santuário Nacional.
No ano de 1973, Dom Geraldo recebeu o Bispo Emérito de Araçuaí, Dom Altivo Pacheco Ribeiro, que veio residir em Juiz de Fora e o jurisdicionou com os poderes de Vigário Geral para auxiliá-lo na Arquidiocese. Assim ele permaneceu até o ano de 1977, quando Dom Geraldo foi transferido. Dom Altivo foi escolhido pelo Colégio dos Consultores como Administrador Arquidiocesano, permanecendo neste ofício até a posse do novo Arcebispo, Dom Juvenal Roriz. Ele ficou na Arquidiocese até a sua morte, ocorrida no dia 13 de junho de 1987. Seus restos mortais também estão na Capela da Ressurreição da Catedral.
Dom Juvenal Roriz, C.Ss.R. chegou em 1978 para conduzir a Igreja de Juiz de Fora como segundo Arcebispo. Em 1987, seu então vigário geral, Monsenhor Eurico dos Santos Veloso, foi nomeado bispo auxiliar, tendo sido ordenado em 5 de julho do mesmo ano, na Catedral Metropolitana. Em fevereiro de 1990, por motivo de saúde, Dom Juvenal Roriz renunciou ao governo da Arquidiocese, retornando então para sua terra natal, Goiânia (GO), falecendo em 13 de dezembro de 1994. O sacerdote foi sepultado em Rubiataba (GO).
Para substituí‐lo, o Papa João Paulo II nomeou Dom Frei Clóvis Frainer, da Ordem dos Franciscanos Capuchinhos, como terceiro Arcebispo de Juiz de Fora, transferindo‐o da Arquidiocese de Manaus (AM). Dom Clóvis assumiu em 15 de agosto de 1991, tendo renunciado em 28 de novembro de 2001, quando foi então nomeado Dom Eurico dos Santos Veloso, transferido da Diocese de Luz (MG).
Dom Eurico tomou posse como quarto Arcebispo de Juiz de Fora em 3 de fevereiro de 2002. Em 25 de julho de 2004, ordenou, na Catedral Metropolitana, como seu bispo auxiliar, Dom Paulo Francisco Machado. Este foi transferido em janeiro de 2008 para a Diocese de Uberlândia (MG), como bispo diocesano. Ao completar 75 anos, Dom Eurico apresentou sua renúncia, que foi aceita pelo Papa Bento XVI, em 28 de janeiro de 2009.
Naquele mesmo dia, o Santo Padre nomeou Dom Gil Antônio Moreira como quinto Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, transferindo‐o da Diocese de Jundiaí (SP). Dom Gil tomou posse canônica na Catedral Metropolitana, em 28 de março de 2009, em uma memorável cerimônia, à qual compareceram numerosos visitantes de várias partes do país, delegações das paróquias, todo o clero e 29 bispos. A posse contou ainda com a honrosa presença do excelentíssimo Sr. Núncio Apostólico à época, Dom Lorenzo Baldisseri.
I Sínodo Arquidiocesano
De 13 de dezembro de 2009 a 13 de junho de 2011, a Arquidiocese de Juiz de Fora realizou o seu I Sínodo Arquidiocesano, instrumento para refletir sobre o que de bom havia sido construído até ali e o que faltaria construir. O tema escolhido foi “Arquidiocese de Juiz de Fora: uma Igreja sempre em Missão” e o lema, “Fazei discípulos meus” (Mt 28,19).
O Sínodo foi concluído com a promulgação do Documento Sinodal, que contemplou os horizontes: Família e Vida, Comunidade de Fé, Amadurecimento e Fortalecimento da Fé e Serviço aos Pobres. O lançamento se deu no dia 13 de junho de 2011.
A partir das propostas do Sínodo, foram criados os Vicariatos Episcopais Ambientais: Vicariato para Cultura, Educação e Juventude (em 2015 modificado para Vicariato para Educação, Comunicação e Cultura), Vicariato para Caridade e Vicariato para Vida e Família. Fundou‐se também o Jornal Folha Missionária: a edição de lançamento foi publicada em 21 de novembro de 2010, começando a circular sequencialmente a partir de janeiro de 2011.
Desde então, edificações têm sido construídas e reformadas para o bem pastoral e espiritual da Arquidiocese: enquanto o Centro de Formação de Liderança Cristã (Ceflã) foi reformado, houve a construção do Centro Arquidiocesano Administrativo‐Pastoral, o Edifício ‘Christus Lumen Gentium’ – Colina da Fé. O prédio abriga a Cúria Metropolitana, o Centro Arquidiocesano de Pastoral João Paulo II, o Arquivo Histórico, o Tribunal Eclesiástico e o Centro Arquidiocesano de Comunicação (Jornal Folha Missionária e Assessoria de Comunicação).
A pedra fundamental do edifício foi abençoada por Dom Gil Antônio Moreira no dia 13 de junho de 2011 e sua inauguração aconteceu dois anos depois. Toda a obra foi custeada pelo Sr. Estevam Duarte e sua família, proprietários da rede de Supermercados Bretas, como contribuição do seu dízimo.
Jubileu de Ouro
Em 2012, Juiz de Fora comemorou 50 anos de elevação à categoria de Arquidiocese. O Jubileu de Ouro começou a ser celebrado em 23 de junho de 2011, Dia de Corpus Christi. As comemorações foram estendidas até 7 de junho de 2012, quando, na mesma Solenidade do Corpo de Cristo, foi realizada uma grande celebração no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, reunindo delegações de todas as paróquias para o momento alto de Ação de Graças. Também dentro das celebrações, foi feita uma grande romaria a Aparecida (SP), no dia 14 de abril de 2012.
Ainda dentro das festividades do Jubileu, foi realizada a I Exposição de Arte Sacra, de 3 de agosto a 20 de setembro de 2011, na Catedral Metropolitana. O tema foi “Juiz de Fora: Nossa história é de fé, nossa Igreja tem arte. Dos primórdios ao jubileu áureo da Arquidiocese” e o lema, “Arte Sacra: a beleza que evangeliza”. O encerramento da exposição foi marcado, no dia 19 de setembro, pelo I Seminário de Bens Culturais da Igreja em Juiz de Fora.
Para marcar o aniversário de 90 anos de criação da Diocese de Juiz de Fora, lembrado em fevereiro de 2014, foram organizadas diversas atividades comemorativas, que envolveram a realização, por parte de todas as paróquias, de um Tríduo Eclesial Vocacional. No último dia do tríduo, houve a reentronização da imagem original de Santo Antônio, padroeiro da Arquidiocese e de Juiz de Fora, na Catedral Metropolitana.
Em 1º de fevereiro, uma grande solenidade em ação de graças foi realizada na Catedral. Na ocasião, foram ordenados dois novos padres e quatro novos diáconos transitórios, além de criadas quatro novas paróquias na Arquidiocese, totalizando 90 – mesmo número de anos que a Diocese completara no dia. Além disso, foi nomeada a Comissão Arquidiocesana para o processo de Beatificação e Canonização de Monsenhor Marciano Bernardes da Fonseca, ex-pároco de Santa Rita de Jacutinga (MG), que ainda corre no Vaticano.
Também fez parte das comemorações dos 90 anos da Diocese uma exposição histórica e artística, instalada nas dependências do prédio da Cúria Metropolitana. No local, todas as paróquias foram representadas por um símbolo ou imagem.
II Sínodo Arquidiocesano
Em 2013, 2015 e 2017 a Arquidiocese de Juiz de Fora realizou revisões sinodais, com o objetivo de reconhecer as falhas na implementação das ações indicadas pelo Documento Sinodal e programar as atividades dos anos seguintes. Essas reavaliações culminaram na preparação para o II Sínodo Arquidiocesano, iniciada no primeiro semestre de 2018.
A iniciativa pastoral teve início litúrgico em 28 de outubro de 2019. Na ocasião, foram apresentados aos fiéis o hino, a oração e a logomarca do II Sínodo, cuja abertura oficial dos trabalhos se deu no dia 7 de dezembro. O lema que regeu todos as atividades sinodais foi “Proclamai o Evangelho pelas ruas e sobre os telhados” (cf. Mt 10,27). Naquele mesmo dia, 28 candidatos ao Diaconato foram admitidos às ordens sacras, sendo 25 leigos e três seminaristas.
Com a pandemia de Covid-19, instaurada no Brasil em março de 2020, o planejamento da Coordenação Ampliada teve que ser ajustado, mas o trabalho não parou: no lugar de encontros presenciais, os missionários sinodais e o clero passaram a se encontrar de forma virtual. Além disso, os impactos do novo corona vírus foram amplamente discutidos na segunda fase do Sínodo, que começou em outubro de 2021.
Depois de três anos de uma intensa programação, uma Missa Solene na Catedral Metropolitana, no dia 20 de novembro de 2022, Solenidade de Cristo Rei do Universo, marcou o fim do II Sínodo Arquidiocesano. Como um dos focos da iniciativa pastoral foi a reestruturação pastoral, ao final da Celebração Eucarística, o Arcebispo de Juiz de Fora anunciou uma série de mudanças. A primeira delas foi a extinção do cargo de Secretário de Pastoral e a criação de uma Coordenação Sinodal da Ação Evangelizadora.
Dom Gil também comunicou a criação de dois novos Vicariatos: o da Juventude e o da Educação e Cultura, tendo este se desvinculado do agora Vicariato para a Comunicação. Também foram oficializadas as duas novas diaconias da Igreja Particular juiz-forana: as diaconias “Dai-lhes vós mesmos de comer” e “Vinde a mim os pequeninos” uniram-se às diaconias hospitalar e dos Enfermos, da Esperança e Carcerária.
Através de pesquisas quantitativas e qualitativas realizadas junto às paróquias das 37 cidades que compõem a Arquidiocese, foi produzido o Documento Sinodal. O texto, que será publicado em 5 fevereiro de 2023 – no aniversário de 99 anos da Diocese de Juiz de Fora – trará uma análise das conquistas desde a celebração do I Sínodo, encerrado em 2011, e apontará os próximos passos a serem dados pela Igreja Particular juiz-forana.
Centenário da Diocese de Juiz de Fora
No dia 31 de janeiro de 2021, uma Missa Solene na Catedral Metropolitana, presidida por Dom Gil Antônio Moreira e concelebrada por dezenas de padres de nossa Igreja Particular, marcou a abertura do Triênio Preparatório para o Centenário da Diocese de Juiz de Fora. Na ocasião, o Arcebispo comunicou a escolha de um patrono para cada ano: em 2021, foi São José; em 2022, Santo Antônio; e em 2023, Nossa Senhora.
A abertura da festa do Jubileu, que será comemorado em 1º de fevereiro de 2024, se deu no dia 5 de fevereiro de 2023, com a presença do Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giambattista Diquattro. A Missa Solene na Catedral Metropolitana para Abertura do Ano Jubilar Mariano contou ainda com entronização do quadro de Maria, Mãe da Igreja, Padroeira da Província Eclesiástica de juiz de Fora, e da relíquia da Beata Isabel Cristina.
Em nossa Igreja Particular, o representante do Papa ainda presidiu, no dia 4, Missa Vocacional na Capela do Seminário Santo Antônio, em Juiz de Fora, com Rito de Ministérios de Leitor e Acólito para dois seminaristas, e participou de Sessão Solene no Auditório da Cúria Metropolitana para lançamento do Documento conclusivo do II Sínodo Arquidiocesano. Na passagem pela Arquidiocese de Juiz de Fora, o Núncio Apostólico também fez visita à Fazenda da Esperança de Guarará.
Com o intuito de celebrar os cem anos da Diocese de Juiz de Fora, será lançado um livro comemorativo em 1º de fevereiro de 2024. A obra procurará resgatar e divulgar a memória desta Igreja Particular, partindo do pressuposto da importância de um registro histórico neste contexto festivo. O livro estará dividido em seis seções temáticas: História e clero; Organização e Patrimônio; Formação do clero (Seminário); Comunicação; Pastoral/Evangelização e Ação Social.
ORAÇÃO DO ANO EUCARÍSTICO ARQUIDIOCESANO – 2024
Centenário da criação da Diocese de Juiz de Fora
que nos saciais com o dom da Eucaristia,
memorial e testamento do vosso amor,
com o qual também nos ensinais a partilhar o pão com os irmãos.
Peregrinos pela vossa estrada, ó Jesus,
queremos elevar nossa ação de graças
pelo centenário de nossa Diocese.
Lembramos, com gratidão, do passado,
por tudo o que nos tendes concedido.
Dai-nos a graça de viver, com amor, o presente,
movidos pela força do Espírito Santo.
Concedei-nos a alegria de encher nosso coração
de esperança na construção do futuro,
enquanto caminhamos, felizes, rumo à casa do Pai.
Nós vos pedimos que façais de nós um só corpo e um só espírito,
para que, do altar eucarístico,
brote o compromisso de sermos uma Igreja sempre em missão.
Ó Maria, Sacrário vivo da Eucaristia, Mãe da Igreja, rogai a Deus por nós! Amém!
Mapa Paróquia São Geraldo

Paróquia São Geraldo Majella
Planejamento Paroquial – Quatriênio 2020-2023 e 2024
Conselho Pastoral Paroquial (CPP) e
Conselho Paroquial para Assuntos Econômicos (CPAE)
Membros do Conselho Pastoral Paroquial
Presidente: Padre Tarcísio Marcelino Ferreira Monay
Coordenador: Diácono Paulo Roberto Faria
Vice Coordenador: Padre David José Reis
Secretária Geral: Rozane Aparecida Soares Santos
2ª Secretária: Maria Aparecida Rauthier Brandi
Conselheiros: Maria Aparecida da Fátima Reis, Terezinha de Oliveira Gomes, Mariza Resende Costa, Marlon Brandi, Maria Helena Eveling Vargas, Miguel Ângelo Maniero Dias, Maria José Roque, Cleveland de Souza Clímaco, Tadeu Francisco Alves de Souza, Grace Pereira Portes Cerqueira, Darcilia Maria Nazem da Costa, Sônia Maria Muniz, Aparecida Gomes da Silveira, Diego Albuquerque Carvalho, Ana Virgínia da Silva, Denise Faria Rodrigues, Rosemere Maria de Almeida Silva, Luzia Aparecida Gouvêa Lima, Gerson de Souza Lima, Márcia Lima, Roseni Nunes de Souza, Neuma da Natividade Ferreira Santos, Adriana Aparecida Laier de Almeida, Claudia Maria Tabet Zanini.
Membros do Conselho Paroquial para Assuntos Econômicos:
Presidente: Padre Tarcísio Marcelino Ferreira Monay
Coordenadora: Denise Faria Rodrigues
Vice Coordenador: Diácono Paulo Roberto Faria
1° Tesoureiro: Jadilson Borges Moreira
2° Tesoureiro: José Henriques Cordeiro Soares
1ª Secretária: Roseni Nunes de Souza
2ª Secretária: Neuma da Natividade Ferreira Santos
Conselheiro membro da pastoral do dízimo: Claudia Maria Tabet Zanini
Conselho: Padre David José Reis, João Ribeiro de Almeida, Vinicius de Souza Baptista, Ana Paula Alves Duarte, Adriana Aparecida Laier de Almeida
Introdução
Todo serviço que desempenhamos mediante o chamado feito a nós deve ter um planejamento visando um caminhar objetivo e claro na direção do projeto proposto. Como membros desta Igreja somos chamados a ser “luz do mundo e sal da terra” (cf. Mt 5,13-16) sob alguns pilares fundamentais, como nos orienta as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, 2019-2023. A resposta à nossa vocação de batizados está ligada à consciência de estarmos ligados intimamente a Jesus Cristo, como os ramos da videira ao tronco. O projeto ao qual somos direcionados é de Deus. Jesus nos chama para segui-lo anunciando por topdo o mundo o Evangelho. Nossa vida deve ser este grande anúncio do Evangelho. Dentro desse espírito “Por uma Igreja Sinodal” (Por uma Igreja que caminha juntos) nossa vida de fé tem que ser “Comunhão, Participação e Missão”. Este caminho que todo discípulo e toda discípula é vocacionado(a) a trilhar é o da santidade, como resposta ao dom que Deus lhe dá, assumindo cotidianamente as responsabilidades e deveres e procurando fazer tudo com amor e caridade. Aqui não cabe invejas, ciúmes, disputas, competição, adulação, privilégios, medo, egoísmo, ganância, divisão, tristeza, desânimo, reclamações, mesquinharias e tantos outros que são proclamados nas cartilhas de nossa sociedade mundo afora. Em você Deus deposita toda confiança para realizar o seu projeto de amor. Não são meras atividades que realizamos, mas uma ordem do Senhor que imprimimos em nosso ser. Devemos sempre antes de qualquer coisa, colocarmo-nos em atenta escuta da Palavra de Deus que nos indicará o que fazer. Por isso recebemos o nome de Cristão e Cristã. Nossa vida abre-se em Cristo e fortalece-se nEle. É nEle que a Igreja cresce e amadurece para o seu Reino de amor. Somente nEle as nossas ações vão frutificar na realização do que Ele nos pede.
Para a execução desta missão você é muito importante. Não basta apenas o efetivo, marcado pela estrutura, mas é necessário coaduna-la com o afetivo, que marca o carinho e a convicção com que se realiza a missão no dia-a-dia desta caminhada de fé e determinação.
Objetivo Geral
Proclamar o Evangelho pelas ruas e sobre os telhados (cf. Mt 10,27) fazendo discípulas e discípulos de Jesus Cristo em comunidades eclesiais missionárias no cuidado com os mais pobres e da Casa Comum testemunhando o Reino de Deus no caminho de sua realização plena.
I – Trabalhar na comunidade Paroquial em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora[1] da Igreja no Brasil, 2019 – 2023 que possui como pilares:
1. Palavra – iniciação à vida cristã e animação bíblica;
2. Pão – liturgia e espiritualidade;
3. Caridade – serviço à vida plena e
4. Ação Missionária – estado permanente de missão.
II – Realizar o serviço pastoral em consonância com a realidade da Igreja Particular de Juiz de Fora de acordo com as diretrizes vividas pelo Primeiro Sínodo[2] e no encaminhamento do Segundo Sínodo Arquidiocesano.
III – Celebrar, refletir e encaminhar nossa visão e sentimento sobre a Igreja nos seus diversos serviços na primeira etapa do Sínodo dos Bispos proposto pelo Papa Francisco: Sínodo 2021 -2023 – “Por uma Igreja Sinodal” – Comunhão – Participação – Missão.
IV – Contemplar a realidade da paróquia São Geraldo Majella.
Os anos de 2020 e 2021 foram marcados pela Pandemia do Coronavírus. Ainda estamos sob muitos cuidados. Para o Ano 2023, além dos pontos traçados para o quatriênio 2019-2023, mediante avaliação percebe-se a necessidade de acrescentar ao planejamento algumas prioridades que surgiram no ano de 2022, importantes para o crescimento pastoral e espiritual da paróquia São Geraldo Majella.
1 – Fortalecer a pastoral da comunicação para um trabalho virtual eficaz nesse tempo de distanciamento social;
2 – Utilizar de maneira eficiente e qualificada os meios de comunicação a disposição da paróquia para a transmissão das Celebrações (terços, adoração ao Santíssimo, momentos de oração...), assim como os encontros da catequese, reuniões dos Conselhos Pastoral e para Assuntos Econômicos, encontros diversos...
3 – Criar mais dois horários de celebração eucarística na comunidade Nossa Senhora Rosa Mística, uma no domingo e a outra em dia de semana provavelmente na quarta-feira que possibilite a maior participação do povo daquela região;
4 – Implantar a secretaria na comunidade Nossa Senhora Rosa Mística para um melhor acolhimento e atendimento das necessidades dos fiéis que lá residem;
5 – Educar e formar na fé o povo de Deus integrando cada fiel na “escola” do Salvador Jesus Cristo;
6 – Celebrar o Ano dedicado a São José pelo Papa Francisco com a promoção de encontros virtuais em consonância com a Arquidiocese de Juiz de Fora;
7 – Participar, Celebrar, Formar e Viver o Sínodo Arquidiocesano de Juiz de Fora como um aprendizado para a unidade, comunhão e missão permanente numa Igreja sempre em saída;
8 – Convidar outros irmãos e outras irmãs para integrarem os serviços de uma Igreja Viva que testemunhem com alegria a sua pertença nesta caminhada, em consonância com o Ano Vocacional, que tem o objetivo de “promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus”.
9 – Manter permanentemente o contato com os dizimistas fortalecendo o vínculo de comunhão e partilha no sustento da Evangelização em todas as suas instâncias;
10 – Fazer a memória com celebrações e orações de preparação neste primeiro ano e anos seguintes para a festa dos cem (100) anos da criação da Diocese de Juiz de Fora – 2021 a 2024;
11 – Integrar de maneira efetiva a celebração do Sínodo dos Bispos proposto pelo Papa Francisco: Sínodo 2021 -2023 – “Por uma Igreja Sinodal” – Comunhão – Participação – Missão;
12 – Melhorar os espaços litúrgicos das Igrejas de São Domingos e Nossa Senhora Rosa Mística;
13 – Elaborar um projeto para construção de um centro Pastoral na Comunidade Nossa Senhora Rosa Mística com objetivo e uma ação pastoral mais efetiva e afetiva junto à Igreja viva que lá estabelece suas raízes;
14 – Criar uma secretaria na Comunidade Nossa Senhora Rosa Mística que possibilite um maior atendimento e acolhimento dos fiéis que lá residem, bem como de todos que para lá chegam para estabelecer a sua morada;
15 – Rever e cuidar do espaço onde se localiza o Cruzeiro[3], lugar primeiro onde seria construída a Igreja de São Geraldo;
16 – Celebrar, refletir e aprofundar o valor da família proclamado pelo Papa Francisco nesse ano como ano da família.
Para a realização de uma Pastoral eficaz e efetiva é necessário:
1. Ver de modo claro e evidente quais são os serviços Pastorais, Associações e Movimentos existentes na paróquia;
2. Ter claro o objetivo geral e os específicos de cada um dos trabalhos desempenhados na paróquia;
3. Saber: Pastoral da visitação e da acolhida {Qual o Plano de Evangelização?} que envolve os Quatro horizontes missionários mais os focos relevantes da ação evangelizadora 1) Quem faz? [Discípulos missionários e ministros] 2) Como faz? [Espiritualidade e Metodologia] 3) Quando faz? [Dinâmica de ação e Calendário] 4) Quem coordena? [Formação e Comunhão] e 5) Como é avaliada? [Revisão e Desenvolvimento];
4. Evidenciar: 1) Onde estamos? 2) Onde precisamos estar? 3) Nossas urgências 4) O que queremos alcançar? 5) Como vamos agir? e 6) O que vamos fazer?
5. Captar recursos para um investimento na ação pastoral e não só para manutenção do templo através da conscientização da Devolução do Dízimo;
6. Confeccionar um mapa da Paróquia São Geraldo Majella que possibilite os fiéis uma visão de sua extensão para uma melhor comunhão, participação e missão;
7. Elaborar um calendário informativo que permita o fortalecimento da Espiritualidade e da participação na Eucaristia, assim como uma leitura orante da Bíblia a partir da indicação da Liturgia diária;
8. Melhorar o ambiente litúrgico proporcionando ao fiel um lugar agradável para a oração, celebração, comunhão e participação na vida da comunidade;
9. Acolher todos os fiéis que vierem de outras localidades;
10. Fazer da secretaria paroquial uma força acolhedora para todos que aqui chegam, bem como um lugar de comunicação efetivo e afetivo capaz de anunciar com alegria a Boa Notícia do Evangelho;
11. Reunir em datas marcadas todos os funcionários para um trabalho que ajude na formação de cada pessoa que aqui vier seja paroquiano ou não;
12. Possibilitar que a secretaria paroquial seja uma força na formação pastoral e espiritual para todos que desempenham atividades na paróquia;
13. Convidar, integrar, formar, capacitar pessoas para o trabalho pastoral;
14. Fazer um levantamento completo da vida social da Paróquia visando uma ação pastoral mais atuante e eficiente de acordo com o Evangelho.
15. Ser uma Igreja Viva no cotidiano através de cada batizado e batizada no meio da nossa comunidade e da sociedade em que vivemos;
16. Rever os horários das celebrações que permitam uma maior participação e comunhão das comunidades;
17. Em todas as reuniões e encontros, antes de tudo, escutar o que Deus tem para nos dizer através da Leitura Orante da Bíblia, pois o projeto é dEle e nós devemos fazer o que Ele nos pede;
18. Trabalhar em conjunto com os Vicentinos para a realização de acompanhamento e ajuda aos mais pobres de maneira justa e que vise promover a dignidade de nossos irmãos e irmãs mais desvalidos e desprovidos.
“Que nenhuma palavra perniciosa deve sair dos vossos lábios, mas sim alguma palavra boa, capaz de edificar oportunamente e de trazer graça aos que a ouvem. Não contristeis o Espírito Santo com o qual Deus vos marcou como com um selo para o dia da libertação. Toda a amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias, tudo isso deve desaparecer do meio de vós, como toda espécie de maldade. Sede bons uns para com os outros, sede compassivos; perdoai-vos mutuamente, como Deus vos perdoou por meio de Cristo” Ef 4,29-32.
É necessário que todo trabalho de evangelização cada um tenha uma atitude de discípulos e discípulas na escuta de Jesus no que está pedindo à nossa paróquia, na certeza de que “se o Senhor não construir a casa, em vão trabalham os que a constroem; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia aquele que a guarda” Sl 127(126),1. Que o carisma e a intercessão de São Geraldo nos ajude ser esta Igreja Viva no testemunho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em Cristo Jesus, Mestre e Senhor da nossa história,
Pe. Tarcísio Marcelino Ferreira Monay.
Pároco
Pe. David José Reis
Vigário Paroquial
Conselho Pastoral Paroquial (CPP) e
Conselho Paroquial para Assuntos Econômicos (CPAE)
Juiz de Fora, 10 de março de 2023.
[1] Ver Documentos da CNBB – 109.
[2] Ver Documento Sinodal da Arquidiocese de Juiz de Fora; Diretório Pastoral para os órgãos Colegiados; Diretório Administrativo e Diretório Pastoral Litúrgico-Sacramental.
[3] Este espaço encontra-se num lugar de difícil acesso.
Leitura Orante da Sagrada Escritura
Lectio Divina

1. LEITURA: O que o texto diz? Tomar a Bíblia e ler com a convicção que Deus nos fala. Numa atitude de interiorização silenciar-se para OUVIR Deus.
2. MEDITAÇÃO: O que o texto me diz? Refletir, ruminar, aprofundar, repetir as palavras significativas... Aplicar a mensagem hoje.
3. ORAÇÃO: O que o texto me faz dizer a Deus? Conversar com Deus a partir do texto. Responder as interpelações. Atitude de adoração, louvor, agradecimento e perdão.
4. CONTEMPLAÇÃO: Ver a realidade com os olhos de Deus. Mergulhar no mistério de Deus. Saborear Deus.
LECTIO DIVINA (Leitura divina)
O que somos expressas mais do que falamos. A melhor maneira de pregar o Evangelho é vive-lo.
Uma rosa não necessita de fazer pregações: espalha o seu perfume e está é a sua pregação.
Façam com que a vossa vida nos fale como a rosa... até o cego que não vê a rosa, é atraído por ela.
LECTIO (Leitura)
“A leitura é escuta atenta e dócil das Escrituras feita por um espírito capaz de concentração e de silêncio interior.” (Guigo)
Senhor Jesus, Filho de Deus vivo, Palavra feita carne que ilumina cada pessoa humana, ensina-me a escutar aquilo que me dizes na Sagrada Escritura e a descobrir o teu verdadeiro semblante e aquele do teu pai.
Nesta primeira etapa pego minha Bíblia não como um livro qualquer, mas como o relicário que contêm a PALAVRA com a qual Deus quer falar-me. Quero escutar uma pessoa vivente que me dirige uma mensagem pessoal. Recebo-a como se a escutasse pela primeira vez. Me esforço de acolhe-la de maneira mais completa possível.
Me encontro com a luz de Deus: Ela toma conta da minha inteligência e a ilumina. Se trata de ler e reler o texto Bíblico para entender o que ali está escrito; para isso coloco atenção nos verbos que indicam uma ação e nos sujeitos que compõem aquela ação. Coloco o trecho lido no contexto mais vasto, seja dos trechos próximos como do conjunto do livro, seja de toda a Bíblia, para entender o que quer dizer aos destinatários históricos.
MEDITATIO (Meditação)
“A meditação é uma aplicação amável da inteligência que reflete e indaga uma verdade escondida.” (Guigo)
Senhor Jesus, Filho do Deus vivente, ensina-me a mastigar e assimilar a Palavra viva do teu Evangelho, a fim de que ela possa me transformar e torne o meu espírito plenamente conforme ao que és e ao que queres.
Invoco o Espírito Santo para que venha em socorro da aridez da minha mente. Na humilde imploração da luz e na adesão da fé, reflito a Palavra com uma atenção nova. Descubro que os pensamentos de Deus são tão diferentes dos humanos e percebo quanto seja necessário deixar que a Palavra transforme as minhas convicções para conformá-las sempre mais às ideias de Deus.
Nesta segunda etapa permito mudança na minha mentalidade e na vontade de aderir à mentalidade e vontade de Deus. A meditativo pode acontecer através da meditação repetida de frases do texto lido e de outros textos paralelos, ou de um comentário exegético-teológico. Colocando-me a pergunta: O que está dizendo a mim, a nós? Qual a mensagem no hoje que me é proposta pelo trecho, como Palavra do Deus Vivente?
ORATIO (Oração)
“A oração é uma ação trepidante do coração a Deus, em diálogo de amigo.” (Guigo)
Senhor Jesus, Filho do Deus vivo, ensina-me a falar ao Pai com o qual dialogas continuamente no vínculo com o Espirito Santo. Acendes o meu coração com o amor que te une ao Pai e sejas Tu mesmo em mim uma contínua oração.
Nesta terceira etapa me esforço de falar a Deus com todo o coração, chamando-o em auxílio da minha impotência. É o momento de perguntar à Virgem Maria se ela poderá comunicar-me a sua oração, feita de confiança e de amor, fruto de sua pureza de coração.
Grito ao Senhor e a minha exclamação se desemboca em gratuidade pela Palavra recebida. Me faço discipulo de Jesus a rezar ao Pai no Espírito de mor. O meu coração aprende a falar a Deus se si deixa inundar do amor de Cristo. Partindo da Palavra escutada e meditada formulo a minhas orações de louvor, adoração, súplicas e pedidos para a necessidade pessoais, comunitárias, da igreja e do mundo.
A oratio é a primeira oração que nasce da meditação sobre valores permanentes do texto, da mensagem acolhida na vida.
CONTEMPLATIO (Contemplação)
“A contemplação é como uma elevação em Deus do espírito humano que se sente atraído para além de si e experimenta a doçura da alegria eterna.” (Guigo)
Senhor Jesus, Filho do Deus vivente, cria em mim uma sede de amor tão grande que o teu Espirito me faça participar da comunhão de amor das Três pessoas divinas, naquele silêncio que transcende cada palavra e cada sensação.
Se deixei que a Palavra lida e meditada iluminasse demoradamente os olhos do meu coração e da minha mente, se me deixei interpelar na profundidade do sentido da escritura, até amadurecer um desejo de intimidade constante com Deus, se rezei com confiança para os meus irmãos e irmãs e por toda a igreja, então Deus responde. Ele infunde no meu coração uma certa incapacidade de continuar a refletir de modo discursivo sobre sua Palavra e me concede um grau de participação, aquecendo a comunhão de amor “além de qualquer objeto”, que queima sem início e fim no interior da Santíssima Trindade. Contemplar o amor feito PALAVRA no silêncio do amor.
Para ler em momentos específicos
Ler a Bíblia quando...
Somos perseguidos ou caluniados: Sl 10; 12; 120; 140; Jr 20,7-13; Mt 10,17-25; Fl 1,27-30
Somos tentados: Sl 73; 141; Dt 8,1-6; Mt 4, 1-11; Tg 1, 12-15
Estamos profundamente arrependidos: Sl 51; Jo 42,1-6; Lc 15, 1-32; 1JO 3,3-24
Não sabemos que rumo tomar: Sl 1; Dt 30, 15-20; Mq 6, 1-8; Jo 3, 1-21; Rm 7,14-25
Achamos a vida inútil e sem sentido: Sl 90; Ecl 4, 1-12; Lc 24, 12-35
Estamos revoltados contra a injustiça e a opressão: Sl 58; 94; 101; Is 33, 1-6; Hab 2, 5-20; Jo 10, 1-21
Sentimos dificuldade em perdoar alguém: Sl 130; Jn 1,3; Mt 18, 23-35; 1Cor 13, 1-13
Deus nos parece distante: Sl 139; Mt 6, 25-34; Fl 4, 4-9
Necessitamos de confiança e refúgio: Sl 3; 27; 42; 56; 61; 63; Dt32, 1-4; Mt 11, 28-30
Achamos que não adianta rezar: Sl 4; 6; Lc 11, 1-13; Jo 17
Estamos doentes: Sl 38; 88; 102; Tg 5, 11-15
Conseguimos sair vitoriosos numa dificuldade ou reivindicação: Sl 18; 118; Êx 15, 1-21; Jt 16, 1-17; Is 42, 10-17; At 4, 23-31
Queremos agradecer: Sl 40; 113; 138; Dn 3, 57-88; Lc 1, 46-55; Ap 15, 3-4
Vamos participar do culto na Igreja: Sl 15; Is 1, 10-20; Lc 18, 9-14; Tg 2, 14-26
Para confiança: Sl 8; 23; 63; 90; 139
Para esperança: Sl 27; 31; 42; 62; 71
Para amor: Sl 15; 103; 112; 119; 145
Para agradecimento: Sl 34; 65; 113; 116; 138
Para sofrimento: Sl 5; 17; 22; 86; 143
Para arrependimento: Sl 19; 25; 40; 51; 130.




